Sem banheiro ou acesso à água, profissionais enfrentam dificuldades em estacionamento da polícia

As condições de trabalho pelas quais os policiais civis são submetidos têm sido constantemente questionadas pelo SIPESP. E, mais uma vez, um novo episódio de desvalorização revolta toda a categoria.

Uma denúncia anônima apontou que policiais que estão resguardando o estacionamento da Polícia Civil enquanto o “Garajão” está fechado, estão sendo submetidos, há mais de uma semana, a trabalhar dentro de um contêiner, onde não há disponibilidade de banheiro ou acesso à água, além de enfrentarem muita sujeira e mato alto que abriga insetos e ratos. Em dias de chuva a área fica inacessível por conta da lama que é formada nos arredores.

O presidente do SIPESP, João Batista Rebouças da Silva Neto, foi pessoalmente verificar as condições de trabalho dos colegas e se deparou com os policiais dentro do contêiner, sem preparação de isolamento térmico, o que dificulta ainda mais a estadia no local. “Estamos em um período de muito calor e, ficar um dia todo em um contêiner que não oferece as mínimas condições para quem está prestando um serviço à população, vai contra os direitos de qualquer trabalhador”, lamenta o presidente. “O local é totalmente insalubre”.

Após a análise do ambiente, o SIPESP, por meio de seu departamento jurídico, encaminhará ofício para o secretário de segurança pública e para o delegado-geral cobrando providências imediatas.