Deputado deve comparecer, ainda em agosto, à sede do SIPESP para falar diretamente com associados e diretores sobre a necessidade de engajamento da categoria.

Lutar pelas principais prerrogativas dos investigadores de polícia é trabalho contínuo e persistente. Mais uma vez, nesta terça-feira, 6, o SIPESP marcou presença no encontro com o deputado Castello Branco (PSL), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), a fim de expor as carências da Polícia Civil. Também participou o assessor parlamentar Ricardo Duregger.

O SIPESP, representado pelo vice-presidente Manuel Borges de Miranda, pelo diretor Joraci de Campos e pelo advogado Fábio Alencar, ressaltou a importância do apoio do deputado nos pleitos encabeçados pelos investigadores.

Entre os projetos que estão alavancando os esforços do Sindicato estão o reajuste salarial, aguardado há mais de seis anos pela PCSP; a equiparação do vale-alimentação da Polícia Civil com o benefício da Polícia Militar; a nova Lei Orgânica da PCSP, a respeito da reestruturação dos cargos; e a necessidade de reconhecimento do nível universitário.

A revisão do plano de carreira da Polícia Civil foi uma alternativa apontada para que as discrepâncias salariais sejam reduzidas. Atualmente, apesar de ser necessário o ensino superior para ingressar como investigador da PCSP, o salário oferecido corresponde ao de nível médio se comparado a outros estados brasileiros, como já publicado pelo SIPESP anteriormente (confira matéria).

“Ascendendo o salário ao de nível universitário, ficaríamos compatíveis com os outros estados”, apontou o vice-presidente do SIPESP, Manuel Borges de Miranda. “A falta de reconhecimento do ensino superior alimenta ainda mais o sucateamento da categoria, que lida com a alta defasagem humana e de infraestrutura, o que prejudica a resolução de crimes em todo o estado”. Atualmente o estado de São Paulo conta com aproximadamente 9 mil investigadores para atender a mais de 45 milhões de habitantes.

“Eu compro a ideia de vocês, mas vocês têm que me dar armamento. Temos que explicar para a população o que é a Polícia Civil. O investigador é como o sargento do exército, que está entre a tropa e o oficial. A gente valoriza essa profissão, por isso temos que ir ao Plenário de forma consistente”, afirmou o deputado Castello Branco. “É interessante agendarmos uma reunião na sede do Sindicato com o maior número de pessoas possíveis para fazer uma apresentação com a situação e o diagnóstico da Polícia Civil, as bandeiras do SIPESP, entre outros”.

A ideia é que o SIPESP esteja alinhado com os demais deputados para conseguir dar andamento às solicitações da categoria. Para isso, ficou pactuado entre os presentes a elaboração de um material especial sobre a PCSP, para que seja possível ter um panorama para efetuar a revisão do plano de carreira, a melhoria na remuneração e a reestruturação da Polícia Civil.

A reunião preparatória para a criação do documento será realizada na sede do SIPESP, em data a ser divulgada posteriormente.

É um esforço do SIPESP junto à Casa Legislativa pela reconstrução da Polícia Civil Paulista.

Veja também:

Em reunião na ALESP, SIPESP aponta crise salarial na Polícia Civil
http://sipesp.org.br/em-reuniao-na-alesp-sipesp-aponta-crise-salarial-na-policia-civil/

“Se um sobe, sobe todo mundo”, afirma o deputado Agente Federal Danilo Balas sobre salário da PCSP
http://sipesp.org.br/se-um-sobe-sobe-todo-mundo-afirma-o-deputado-agente-federal-danilo-balas-sobre-salario-da-pcsp/