Sindicato apresentou diversos pleitos da categoria; na mesma ocasião, governador João Dória afirmou para deputados que projeto de reajuste da categoria deve acontecer até outubro deste ano.

O trabalho do SIPESP continua firme após o recesso do Legislativo de São Paulo. Na tarde desta quinta-feira, 1, o presidente João Batista Rebouças da Silva Neto, o diretor Joraci de Campos e o advogado Fábio Alencar estiveram na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) para uma reunião com o assessor do deputado Bruno Ganem (PODE), Nei Carlos Alves, a fim de pontuar as prerrogativas da classe.

A questão de maior ênfase dada pelo SIPESP ao representante foi a respeito da reposição salarial, que tira o sono da categoria. “Nós somos o 23º em salário no Brasil. Há mais de seis anos não recebemos o reajuste previsto na data-base, que é dia 1º de março de cada ano”, afirmou o presidente.

Outro ponto relevante atrelado ao reajuste da PCSP, é que, com a chegada do nível superior, o salário ficou ainda mais deficitário. “Nos outros estados paga-se, para nível médio, um salário muito superior ao de São Paulo. Em muitos concursos, poucos acabam assumindo o cargo e vão prestar concursos para outras carreiras por conta disso. Por exemplo, no Detran, eles devem ter nível superior, como nós; mas o salário proposto inicial é de R$ 6.500, enquanto o nosso é de R$ 4.300”, apontou Rebouças.

Também foi apresentado o pleito do SIPESP com relação ao auxílio-alimentação da Polícia Civil. “É uma diferença muito grande se compararmos o vale da PC com o da Polícia Militar”, alertou o diretor Campos. Atualmente, o auxílio dos policiais paulistas corresponde a 1/3 do que é pago aos policiais militares do estado. “Não entendemos essa diferenciação”, lamentou.

Mesmo a Reforma da Previdência não sendo uma matéria em discussão na ALESP, Fábio Alencar sugeriu uma moção, que é uma propositura que o deputado pode fazer manifestando desaprovação à não inclusão dos policiais civis na PEC (Projeto de Emenda à Constituição) em trâmite no Congresso. “Isso poderia atender aos policiais civis, porque é uma luta nossa, afinal, a categoria ficou fora do texto da reforma”, disse.

O SIPESP também pediu, em ofício, para incluir os policiais civis no PLC 726/2019, de autoria dos deputados Bruno Ganem, Aprígio, Ataíde Teruel e Márcio da Farmácia, que obriga as empresas de ônibus concessionárias de transporte coletivo de passageiros intermunicipais a transportar de forma gratuita os integrantes da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

O assessor encaminhará todas as prerrogativas levadas pelo SIPESP ao deputado Bruno Ganem para que sejam tomadas as devidas providências.

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Promessa do governo

Na mesma ocasião, o presidente do SIPESP foi informado de que o governador, também presente na ALESP, apresentará um projeto até o dia 31 de outubro prevendo um aumento para os servidores da segurança pública. “Vamos aguardar para ver. A promessa já vem de vários meses, mas o SIPESP está sempre presente e cobrando esse aumento”, finalizou Rebouças.