Compartilhar informações para conscientizar a população é a melhor forma de garantirmos a queda na mortalidade por Câncer de Mama

Criado em meados de 1990, a Campanha Outubro Rosa chegou para mudar a consciência das pessoas sobre o câncer de mama, responsável por uma altíssima mortalidade entre as mulheres.

Apesar de ser uma doença mais comumente desenvolvida por mulheres, o câncer de mama também acomete homens, ao contrário do que se pensa. No entanto, o número de mulheres com esse tipo de câncer é alarmante. Uma estatística divulgada anualmente pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer), mostra que, em 2020, o câncer de mama feminino representa 29,7% dos novos casos encontrados, ou seja, cerca de 66.280 mulheres.

São Paulo lidera a estimativa: são 18.280 novos casos, seguido do Rio de Janeiro, com 9.150 e de Minas Gerais, com 8.250. Os estados que têm menos casos são Roraima, com 60, Amapá, com 70 e Acre, com 100 novos casos por ano, segundo os dados do INCA.

Como prevenir

A mulher deve se conhecer e se observar para estar atenta a qualquer mudança no seio, como vermelhidão, abaulamentos ou retrações da pele, descamação da pele da aréola/mamilo, inversão recente do mamilo, ulcerações, nódulos palpáveis endurecidos ou fixos (nas mamas e/ou axilas), espessamentos palpáveis, secreções preocupantes (sangue ou transparente como água).

Qualquer alteração na mama deve ser avaliada por um mastologista.
O diagnóstico precoce do câncer de mama é feito a partir da mamografia, podendo exames de imagem, como a Ultrassonografia e a Ressonância magnética, ser utilizados de forma complementar.
O rastreamento deve ser feito anualmente após os 40 anos e, em caso de antecedente familiar de câncer de mama, esse rastreamento pode ser iniciado ainda mais cedo.
Pequenas mudanças são valorosas na prevenção da doença: especialistas recomendam a ingestão de alimentos saudáveis, com pouca gordura e álcool, associados a prática de atividade física regular.

Consulte-se regularmente. Vamos garantir a prevenção!