AO SINDICATO DOS INVESTIGADORES DE POLÍCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
No dia 06/02/2025, o SIPESP de maneira precipitada e sem a devida cautela noticiou em seu site que a Polícia Civil do Estado de São Paulo estaria “enfrentando dificuldades no abastecimento de suas viaturas devido à falta de repasses de combustíveis. A crise ocorre porque a empresa Prime, responsável pela distribuição de combustível para a corporação, não está cumprindo com o pagamento devido aos postos de combustíveis.”
Essa afirmação não condiz com a realidade, uma vez que não há que se falar em negativa dos decorrente da falta de repasse, até porque a empresa Prime mantém rígido controle em relação as suas obrigações financeiras.
E mais, se de fato houvesse atrasos nos repasses, certamente haveria a negativa de abastecimento noticiada e, consequentemente, haveria uma diminuição no consumo da Polícia Civil, mostrando-se contraditória a alegação de que a própria Polícia Civil emitiu “uma ordem para reduzir ao máximo o uso de suas viaturas”. Isso porque, na prática, ao comparar o consumo de janeiro de 2024 com o de 2025, constata-se que em verdade o consumo e a quantidade de postos utilizados aumentaram, vejamos:

Ainda, em detida análise, em especial das transações realizadas pelo Departamento de Polícia Judiciária da Capital – DECAP, unidade citada na matéria como prestadora de informações, foi possível identificar que o insucesso nos abastecimentos pretendidos se deu exclusivamente por parametrizações de segurança contidas no sistema, tais como: condutor não localizado, venda já efetuada, senha incorreta, produto não autorizado, CNH Vencida, o que pode ser facilmente verificado através do Relatório de Abastecimentos Bloqueados, constante em sistema.
É de se estranhar que o Sindicado dos Investigadores de Polícia, bem como sua assessoria de imprensa, não se deu ao trabalho de apurar veracidade das informações antes publicar uma notícia que prejudica e muito a imagem e credibilidade da Prime perante sua rede credenciada e seus contratantes. Isso sem contar que essa notícia pode ser utilizada de forma ardilosa pelas concorrentes desta em processos licitatórios, o que aumenta ainda mais o dano sofrido.
Destarte, a Prime vem através do presente repudiar a notícia veiculada e requerer a imediata retratação formal do SIPESP em seu site oficial, bem como a retirada da notícia anterior.
Por fim, caso essa medida não seja adotada, desde já a Prime informa que irá tomar as medidas cabíveis para preservar sua imagem, inclusive, com pedido de direito de resposta, retratação formal e até mesmo ação de perdas e danos a sua imagem e bom nome.
Atenciosamente,
PRIME BENEFÍCIOS RENATO LOPES – OAB/SP 406.595-B