Delegado Geral Adjunto dá parâmetros sobre os Concursos

O SIPESP tem recebido inúmeros pedidos de atuação dos aprovados nos concursos promovidos pelo Estado para a Polícia Civil. Atualmente, constam quatro concursos voltados à contratação de delegados, investigadores, escrivães e médicos-legistas.

Durante o evento da Frente Parlamentar em Defesa da Polícia Civil, para debate da Lei Orgânica, o delegado geral adjunto, Dr. Gilson Cézar Pereira da Silveira, deu um vislumbre de como se encontra atualmente o processo dos concursados.

“Nesta quinta-feira, 28, os escrivães classificados entregarão documentos e farão os exames admissionais. Ontem o nosso secretário da fazendo autorizou o chamamento dos remanescentes junto com os candidatos autorizados das vagas classificadas dos quatro concursos”, disse.

“Temos a expectativa do chamamento dos remanescentes. Já está pronta uma resolução – agora as nomeações saem por resoluções do secretário da Casa Civil pois houve uma modificação – então esperamos que já no mês de abril nós possamos então encaminhar ao governador os atos de nomeação para os 4.122 policiais. Não virão todos, estamos vendo os que aparecem para entregar documentos, algo em torno de 3.800, todas as carreiras somadas”, esclareceu.

De acordo com a Lei 207/79, são 15 dias para nomeação, e espera-se que no mês de maio a Academia já receba esses novos policiais civis. Silveira explicou que o curso aprovado pela congregação da academia para as carreiras de investigador e escrivão é de 3 meses e meio e para os delegados e médicos-legistas, 5 meses e meio, já saindo com curso de especialização.

O próximo passo são os cursos de especialização para as carreiras de curso superior que englobam as carreiras de investigador e escrivão. Ele afirma que a academia está preparada, tem arma, tem colete, tem munição, funcional e toda a estrutura básica à disposição dos policiais.

“Acho que isso arrefece um pouco essa ansiedade. Está caminhando. São atrasos naturais, tivemos problemas com muitos questionamentos judiciais, problemas de classificação e definição com os deficientes físicos. Um pouco mais de paciência. Ano passado tinha ido num podcast e havia um prazo, mas fui bem claro na época que poderíamos ter alguns atrasos, o que é natural, que não é de responsabilidade do governo ou falta de vontade. São procedimentos que devem ser checados. Todos sabem como é a burocracia legislativa. Mais do que tudo, nós estamos ansiosos para ter mais policiais”.