
O Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (SIPESP) denunciou nesta semana um erro cometido por alguns veículos de comunicação ao noticiar o recente caso de sequestro envolvendo policiais civis. Na denúncia, o SIPESP coletou a reportagem exibida pelo SBT NEWS, que identificou erroneamente os suspeitos como Investigadores de Polícia, quando, na realidade, pertencem aos cargos de Agente Policial e Papiloscopista.
Essa confusão recorrente na imprensa é um problema grave. “Esses erros, além de gerarem desinformação, provocam discórdia entre as carreiras policiais e mancham a reputação dos Investigadores de Polícia. Casos semelhantes já ocorreram anteriormente na mídia, como no caso do Aeroporto de Guarulhos, onde o policial civil conhecido como Rogerinho foi amplamente divulgado como Investigador de Polícia, embora seja, na verdade, um Agente de Telecomunicações”, completou o presidente do SIPESP, João Batista Rebouças da Silva Neto.
Para o SIPESP, é fundamental que cada profissional seja devidamente identificado de acordo com suas funções dentro da Polícia Civil, garantindo assim a correta informação ao público. Além disso, o sindicato reforça a necessidade de combater desvios de função, evitando que servidores de carreiras distintas desempenhem atribuições que não lhes competem, o que compromete a organização e a eficiência da instituição.
ATUAÇÃO
Diante da situação, o SIPESP encaminhou pedidos formais de correção aos editores dos veículos de imprensa envolvidos e segue acompanhando o caso para garantir que as informações sejam devidamente ajustadas. O sindicato também reafirma seu compromisso na defesa dos direitos e prerrogativas dos Investigadores de Polícia, bem como na busca pela valorização e reconhecimento correto das carreiras dentro da Polícia Civil de São Paulo.
A diretoria do SIPESP destaca que a colaboração entre os meios de comunicação e as entidades representativas é essencial para garantir a precisão das notícias e evitar que erros prejudiquem profissionais que atuam diariamente na segurança pública.