A escolta de presos, que deveria ser realizada pela SAP, é feita por policiais civis, situação que prejudica o desempenho de suas funções.

Nesta quarta-feira, 21 de junho, o SIPESP protocolou um novo ofício na Delegacia Geral, endereçada ao Delegado Geral, Dr. Artur José Dian, relatando e solicitando apoio do delegado para a resolução da situação dos policiais da região de Marília, cidade do Centro-Oeste Paulista, localizada a cerca de 443 quilômetros da cidade de São Paulo .

A queixa dos policiais civis da região é sobre a realização da escolta de presos, que deveria ser realizada pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Essa atuação por parte dos investigadores prejudica, de acordo com o SIPESP, “o desempenho de suas funções” e colabora ainda mais para o acúmulo de trabalho.

O SIPESP denuncia ainda que os “policiais chegam a se deslocar por até 100 km escoltando presos”.

“Após sermos recebidos com tanta receptividade pelo novo representante na Delegacia Geral, acreditamos que as portas estão mais abertas para que essa gestão se atente ainda mais às agruras enfrentadas com constância pelos policiais civis que atuam no interior do nosso Estado. Temos a certeza de que Dian se mobilizará para resolver essa questão da melhor maneira, em trabalho conjunto com o SIPESP”, disse o presidente do SIPESP, João Batista Rebouças da Silva Neto.