Não é novidade a pressão sofrida pelos policiais em todo o País. Confira matéria sobre o índice de suicídios e a importância da busca por auxílio em tratamentos psicológicos.

A campanha Setembro Amarelo é organizada nacionalmente pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Sendo assim, o objetivo é alertar as pessoas sobre os graves riscos que os transtornos mentais podem causar.

Além disso, como no dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, setembro foi o mês escolhido para simbolizar a causa. Mesmo assim, os especialistas no tema salientam a importância de cuidar da mente todos os dias do ano.

Dados preocupantes

O suicídio de policiais no Brasil cresceu 55% entre 2020 e 2021, passando de 65 mortes para 101. As informações são do Anuário Brasileiro da Segurança Pública de 2022. Os dados compilados pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) tratam das polícias Civil e Militar.

A polícia militar foi a que mais registrou suicídios no período, passando de 52 para 80, um aumento percentual de 54%. Já na Polícia Civil o aumento percentual foi mais expressivo, de 61,5%, passando de 13 para 21 mortos.

O estado com maior número de agentes que se mataram é São Paulo: foram 16 policiais militares e oito policiais civis mortos em 2021, todos da ativa. Na população geral, o suicídio é registrado três vezes mais entre homens do que entre mulheres. A Polícia Civil, neste caso específico, é uma instituição onde, ainda hoje, os homens são mais de 75% do efetivo, por esse motivo também os índices de suicídio são superiores nesse gênero.

Apesar dos dados, o número real de suicídio de policiais, segundo a Folha, carece de produção eficiente de dados públicos. E isso foi constatado pelo SIPESP. A falta de estatística é latente.

O SIPESP reuniu dados divulgados pelos órgãos públicos e que apresentam dados difusos sobre a saúde, contratação, efetivo, salário, entre outros. A pesquisa “Polícia Ideal, Polícia Real” está disponível no site do SIPESP. Acesse pelo link: http://sipesp.org.br/sipesp-divulga-pesquisa-policia-ideal-policia-real/

“A atividade policial é estressante e pode gerar inúmeros traumas. Não podemos esquecer que estamos lidando com seres humanos, que estão exercendo uma profissão que está em contato diário com a violência”, analisa o presidente do SIPESP, João Batista Rebouças da Silva Neto. “A questão é que nunca devemos nos deixar de lado ou achar que não é necessário buscar ajuda. Todos nós precisamos de alguém para nos direcionar”.

Procure ajuda

O SIPESP tem uma série de serviços ligados à saúde com descontos especiais. Consulte a nossa rede:

DRA. DICELIA LIMA MOREIRA DE BARROS
CRP: 06/147000
Psicóloga Clínica – Psicanalítica e Neuropsicologia.
Atendimentos presencial e on-line.
Psicoterapia para crianças, adultos e idosos.
Endereço: R. Humberto I, 295 – Vila Mariana, São Paulo – SP
Endereço: Rua Havaí, 546 – Perdizes, São Paulo – SP
dicelia.psi@gmail.com
Fone: 9 4687-6409 / 9 4940-8550

Condições especiais para sócios e a primeira consulta gratuita.

✓ Apoio às pessoas em situações de luto.
✓ Depressão, Pensamentos suicidas, transtornos de ansiedade (fobias, crises de pânico).
✓ Atendimentos à vítimas abusos.
✓ Avaliação de transtornos de aprendizagem, TDHA, dislexia, autismo.
✓ Avaliação das capacidades de raciocínio e julgamento.

DRA. PALLOMA KELY DA SILVA
Adulto e Infantil
Av. Prestes Maia, 241 – 24º andar, conj. 2421
Rua Brigadeiro Tobias, 118 – 24º andar, conj. 2421
Fone: (11) 97957-7797

DRA. TAMIRA QUINTO
Adulto e Infantil
Tratamentos: Transtornos, ansiedade, obsessivo compulsivo, estresse pós-traumático, dependência química e depressão
Fone: (11) 98394-3076

Caso prefira, também tem duas instituições especializadas que podem auxiliar de maneira gratuita. Confira:

Rede de apoio solidário
https://mapasaudemental.com.br/atendimento-online-para-todos-os-publicos/

CVV
https://www.cvv.org.br/